quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

UMAS CONTINHAS IMPORTANTES.




Custos de transferência
Os custos de transferência correspondem às despesas do transporte de cargas entre dois terminais. Divide-se em:
Custos fixos
Custos variáveis
Os primeiros correspondem às despesas operacionais do veículo que não variam com a distância percorrida, isto é, continuam existindo, mesmo com o veículo parado. Geralmente, são calculados por mês.
Já os custos variáveis correspondem a despesas que variam com a distância percorrida pelo veículo, ou seja, que inexistem caso o veículo permaneça parado.
CUSTOS FIXOS
O custo fixo de operação do veículo é composto das seguintes parcelas:
Remuneração mensal do capital empatado (RC)
Salário do motorista (SM)
Salário de oficina (SO)
Reposição do veículo (RV)
Reposição do equipamento (RE)
Licenciamento (LC)
Seguro do veículo (SV)
Seguro do equipamento (SE)
Seguro de responsabilidade civil facultativo(RCF)
Remuneração mensal do capital (RC)
Corresponde ao ganho no mercado financeiro caso o capital não tivesse sido usado para adquirir o veículo.
Esta remuneração é determinada por meio da seguinte fórmula:
RC = Valor do veículo completo x 13/12
O coeficiente 0,13 corresponde à taxa anual de juros de 12% mais 1% ao ano para remunerar o capital empatado em peças de reposição.
Salário do motorista (SM)
Corresponde às despesas mensais com salário de motorista e horas extras, se houver, acrescidas dos encargos sociais, correspondentes a 96,14%
SM= 1,9614 x salário do motorista
O salário do motorista deve incluir as horas extras. Tratando-se de ponte rodoviária (hot seat), que usa mais de um motorista por veículo, o salário deve ser multiplicado pelo número de condutores.
Se o veículo usar ajudantes, deve ser aberto um item adicional para este custo, sob o título Salário de Ajudantes (SA).
Salários de oficina (SO)
Cobre as despesas com pessoal de manutenção e seus encargos sociais. Seu custo mensal é obtido multiplicando-se o salário médio do pessoal de oficina pelo coeficiente de encargos sociais e dividindo-se o resultado pela relação entre o número de caminhões e o número de funcionários do setor (n). Este valor n varia com a classe do veículo.
SO = 1,9614 x salário médio de oficina/n
As planilhas atuais da NTC (março 2.001) adotam os seguintes valores para n:
Veículo Caminhões/mecânico (n)
Caminhões pesados 3
Caminhão semipesados e médios 4
Caminhões leves/utilitários 5
Reposição de veículo (RV)
Representa a quantia que deve ser destinada mensalmente a um fundo para comprar um novo veículo zero quilômetro quando o atual completar seu ciclo de vida útil econômica.
Considera-se que, no fim deste período (VV, em meses), é possível obter como valor de revenda 20% do valor do veículo novo. Assim, será necessário distribuir os 80% restantes pelo período (VV).
RV= (0,80 x valor do veículo zero quilômetro sem pneus ) /VV
A atual planilha da NTC admite como vida útil 84 meses para caminhões peados, 72 meses para caminhões semipesados e médios e 60 meses para caminhões leves/utilitários.
O valor do veículo exclui os pneus, que constituem material de consumo, cuja despesa é computada em item específico do custo variável. Os preços fornecidos pelos fabricantes de caminhões incluem os pneus. É necessário, portanto subtrair o valor dos pneus antes de realizar o cálculo.
Reposição do equipamento (RE)
Da mesma forma que se estabelece um fundo para reposição do veículo, deve ser criado outro para a reposição do implemento rodoviário (carroçaria ou carreta). Considera-se que, no final da vida útil econômica do equipamento (VE, em meses), seu valor de revenda é de 5% do valor de um equipamento novo. Os 95% restantes devem ser rateados pela vida útil econômica
do equipamento:
RE = ( 0,95 x valor do equipamento novosem pneus) / VE
O valor do equipamento exclui os pneus, que constituem material de consumo, cuja despesa é computada em item específico do custo variável. Geralmente, os preços fornecidos pelos fabricantes de carretas já deixam de fora os pneus, tornando desnecessária a subtração desse valor antes de realizar o cálculo.
Licenciamento (LC)
Este item reúne os tributos fiscais que a empresa deve recolher antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas. É composto por:
Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA);
Seguros por danos pessoais causados por veículos automotores (DPVAT); e
Taxa de licenciamento (TL) paga ao Detran.
LC = (DPVAT) + IPVA + TL) / 12
Geralmente, o IPVA é um percentual sobre o valor do veículo. No caso do Estado de São Paulo, este percentual é de 1,5% para caminhões a diesel. Os valores corretos do IPVA para cada veículo podem ser obtidos em sites especializados. Já o DPVAT e a TL constituem despesas de baixo valor.
Seguro do veículo (SV)
Representa um fundo mensal que deve ser formado para pagar o seguro ou para “bancar” eventuais sinistros (colisão, incêndio, roubo etc) ocorridos com o veículo.
Estas despesas são determinadas conforme normas estabelecidas pelas companhias de seguro.
O chamado Prêmio (valor total a ser pago à seguradora) é obtido somando-se uma parcela calculada com base no Prêmio de Referência (valor básico a ser pago à seguradora) com outra calculada com base na Importância segurada (valor do veículo segurado). Todos os valores são fornecidos pelas seguradoras.
SV= [V1 + V2 + custo da apólice x 1,07]/12
V1 = Prêmio de Referência x C1
V2 = Importância segurada x C2
C1 = Coeficiente que varia com o tipo de utilização do veículo
C2 = Coeficiente que faria com o tipo de utilização do veículo
1,07 = Coeficiente para adição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)


Foto ilustrativa

Seguro do equipamento (SE)
Representa um fundo mensal que deve ser formado para pagar o seguro ou para “bancar” eventuais sinistros (colisão, incêndio, roubo etc) ocorridos com o equipamento.
Estas despesas são determinadas conforme normas estabelecidas pelas companhias de seguro.
O chamado Prêmio (valor total a ser pago à seguradora) é obtido somando-se uma parcela calculada com base no Prêmio de Referência (valor básico a ser pago à seguradora) com outra calculada com base na Importância segurada (valor do veículo segurado). Todos os valores são fornecidos pelas seguradoras.
SV = [V3 + V4 + custo da apólice x 1,07]/12
V3 = Prêmio de Referência x C3
V4 = Importância segurada x C4
C3 = Coeficiente que varia com o tipo de utilização do equipamento
C4 = Coeficiente que faria com o tipo de utilização do equipamento
1,07 = Coeficiente para adição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo (RCF)
É a despesa mensal correspondente ao Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo (RCF), destinado a cobrir danos materiais e a complementar os danos pessoais causados a terceiros (o valor da cobertura do seguro DPVAT é bastante limitado).
RCF = [(PRDM+ PRDM+ Custo da Apólice) x 1,07] / 12
PRDP = Prêmio relativo a danos pessoais
PRDM = Prêmio relativo a danos materiais
1,07 = Coeficiente para adição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Custo fixo mensal
O custo fixo mensal resulta da soma das nove parcelas acima:
CF = RC + SM+ SO + RV + RE + LC + SV+ SE + RCF
CUSTO VARIÁVEL
O custo variável é composto das seguintes parcelas:
Peças, acessórios e material de manutenção (PM)
Despesas com combustível (DC)
Lubrificantes (LB)
Lavagem e graxas (LG)
Pneus e recauchutagens (PR)
Peças, acessórios e material de manutenção (PM)
Corresponde à previsão de despesas mensais com peças, acessórios e material de manutenção do veículo. Uma vez apuradas, essas despesas devem ser divididas pela quilometragem mensal percorrida, para se obter o valor por quilômetro. Corresponde a 1% do valor do veículo completo e sem pneus, por mês. Cabe a cada empresa determinar o valor mais preciso e adequado para este parâmetro.
PM= [(Valor do veículo completo sem pneus) x 0,01] /DM
DM = Distância mensal percorrida pela veículo (km)
Combustível (DC)
São as despesas efetuadas com combustível para cada quilômetro rodado pelo veículo.
DC = PC / RM
PC = Preço do combustível (R$/litro)
RM = Rendimento do combustível (km/litro)
Lubrificantes (LB)
Lubrificantes do motor (LM)
São as despesas com a lubrificação interna do motor. Além da reposição total do óleo, admite-se uma determinada taxa de reposição a cada 1.000 km.

LM = PLM( VC x VR )
                 ( QM 1000)   

PLM = Preço unitário do lubrificante do motor (R$/litro)
VC = Volume do cárter (litros)
QM = Quilometragem de troca de óleo do motor
VR = Taxa de reposição (litros/1000 km)
Lubrificantes da transmissão (LT)
São as despesas realizadas para efetuar a lubrificação da transmissão do veículo (diferencial e câmbio).
Para determinar o volume de óleo consumido, somam-se as capacidades do diferencial e do câmbio. Esta soma é multiplica pelo preço unitário do lubrificante (R$/litro), e o resultado é dividido pela quilometragem de troca de óleo.
LT= (VD +VCC] x PLT/QT
VD = Capacidade da caixa e diferencial (litros)
VCC = Capacidade do câmbio (litros)
PLT = Preço unitário do lubrificante da transmissão (R$/litro)
QT = Quilometragem de troca da transmissão
Custo total de lubrificação
O custo total de lubrificação será:
LB = LM+ LT
Lavagem e graxas (LG)
São as despesas com lavagem e lubrificação externa do veículo.
O custo por quilômetro é obtido dividindo-se o custo de uma lavagem completa do veículo pela quilometragem recomendada pelo fabricante para lavagem periódica.
LG = PL/QL
PL = Preço da lavagem completa do veículo
QL = Quilometragem recomendada pelo fabricante do veículo
Pneus e recauchutagem (PR)
São as despesas resultantes do consumo dos pneus utilizados no veículo e também no equipamento, quando se tratar de reboque ou semi-reboque.
Admite-se uma perda prematura de 20% das carcaças, ou seja, de cada cinco pneus, apenas quatro permitem recuperação.
Admite-se, além disso, que cada pneu possa ser recapado apenas uma vez, ao longo da sua vida útil.
PR = {[1,2 x (P + C + PP) x NP] + (R x NP) } / VP
P = Preço do pneu novo
C = Preço da câmara nova
PP = Preço do protetor novo
NP = Número total do pneus do veículo e do equipamento
R = Preço da recauchutagem ou recapagem
VP = Vida útil total do pneu, incluindo-se uma recauchutagem
1,2 = Coeficiente para computar as perdas de carcaças antes da recauchutagem.
Custo variável total
O custo variável total é obtido pela soma das cinco parcelas já relacionadas.
CV = PM+ DC + LB + LG + PR
CV = Custo variável (R$/km)

ENFOQUE COMPORTAMENTAL


O COMPORTAMENTO HUMANO
As organizações possuem natureza burocrática e tecnológica, porém é necessário analisar as pessoas que trabalham nestas organizações, pois elas são dotadas de emoções e sentimentos em suas relações.
Podemos concluir que dentro de qualquer organização formal existe uma organização informal que compreende os comportamentos individuais e coletivos que influenciam a burocracia e a tecnologia, ao mesmo tempo, são por elas influenciadas.



 
 Temos dois tipos de enfoque comportamental:
Ø  Comportamento Individual – Que diferencia as pessoas umas das outras.
Ø  Comportamento Coletivo – Como integrantes de grupos, de organizações e da sociedade.

GRUPOS, NORMAS, CULTURA E CLIMA
Grupos Formais: São constituídos pela Administração para desenvolver o trabalho.
Grupos Informais: São criados por iniciativa de seus próprios membros, para defender seus interesses ou atender à necessidade da convivência social.
Normas de Conduta: Regras implícitas ou explícitas, criadas por grupos que determinam o comportamento dos indivíduos.

Cultura Organizacional: Crenças, valores, preconceitos, cerimônias, rituais e símbolos adotados ou valorizados pela organização.
Clima Organizacional: Sentimentos positivos, negativos ou de indiferença produzidos pela organização sobre seus integrantes.

A DINÃMICA DA INTERAÇÃO DOS GRUPOS
Todo grupo tem uma dinâmica própria, que depene de certas influências que agem sobre os membros do grupo, para produzir determinados resultados.
As maneiras como as pessoas interagem para realizar as tarefas e os sentimentos que compartilham, formam o núcleo do grupo, visto como um sistema.

 

  FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS
Ø  Atividades Coletivas: A realização do objetivo depende do conjunto.
Ø  Atividades Individuais: Os objetivos são individuais e podem ser idênticos.
Ø  Fatores Pessoais: Experiência, conhecimento, objetivos.
Ø  Interação: A sintonia do grupo.
Ø  Administração: Seleção e treinamento das pessoas e a organização do grupo.
Ø  Sentimentos: Inúmeros aspectos da vida na organização como salários, comportamentos dos chefes e colegas, instalações físicas etc.