EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Na pré história já acontecia a industrialização quando o homem
polia a pedra para transformá-la em ferramentas. O artesão foi o primeiro a
produzir organizadamente. Com o passar do tempo o artesão foi sendo substituído
pela indústria. Neste caso podemos citar a evolução da produção em pequenas
para grandes escalas, como a produção em série e utilizando cada vez mais a
tecnologia para produzir mais com menos recurso, ou seja, buscando sempre maior
produtividade para ter mais competitividade de mercado. A cultura de melhoria
contínua através de técnicas sofisticadas sempre ocorreu através do tempo.
A industrialização são atividades que levam a transformação de um
bem tangível para outro com maior utilidade.
Com a revolução industrial surge a necessidade de padronização em
massa, a preocupação era produzir o máximo. O Japão após a Segunda Guerra
Mundial desenvolvem estratégias empresariais, voltada para exportação e
conquistar o mercado mundial. O americano estava atrelado em quantidade de
produção e o Japonês se preocupava em atender em qualidade.
As empresas foram obrigadas a ouvir o mercado e saber o que o
mercado quer. Isto define e revoluciona todo o processo industrial onde as
empresa começam a traçar estratégias competitivas, como: inovação, flexibilidade,
custo competitivo, qualidade, produtividade.
O PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
Auxilia no andamento eficaz da empresa, diz respeito ä capacidade
de planejar as atividades, principalmente no sentido de fazer agora para chegar
depois ao lugar ou situação desejada.
Fatores para o planejamento da micro e pequena empresa
- Facilidades em adequar as novas situações
- Relacionar diretamente com os clientes
- Expansão de mercado
- Diferencial da empresa
- Recursos disponível
- Sazonalidade
- Parcerias com outras empresas
- Tecnologia e informática
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
- Maior produtividade
- Melhora o direcionamento da empresa
- Antecede fatos importantes
- Reduz a margem de erro
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
- Reconhecimento da situação atual
- Definição da situação ideal desejada
- Identificação do que falta para chegar lá
- Levantamento de solução possíveis
- Escolha da melhor solução
- Organização dos recursos e atividade para executar
- Implantação ou ação
- Controle ou acompanhamento
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
As empresas buscam um melhor posicionamento competitivo nos
mercados mundiais, mas principalmente quanto se trata de micro e pequenas
empresas, a preocupação é a sua sobrevivência, e para isto deve ter todas as
informações necessárias para antever os acontecimentos.
CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Área da administração que cuida dos recursos físicos e materiais
que realizam o processo produtivo. Seu objetivo é alcançar a eficiência e eficácia
com efetividade, sendo seus fatores e recursos:
Fatores:
·
Insumos – matéria-prima
qualificada e mais barata;
·
Trabalho – mão-de-obra adequada,
reciclada e atualizada;
·
Capital – dinheiro
(investimento);
SETORES DA PRODUÇÃO E DA ECONOMIA
O setor primário (no Brasil), é o conjunto de atividades
econômicas que produzem matéria-prima. Isto implica geralmente a transformação
de recursos naturais em produtos primários. Muitos produtos do setor primário
são considerados como matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de
se transformarem em produtos industrializados. Os negócios importantes neste
setor incluem agricultura, agronegócio, a pesca, a silvicultura e toda a
mineração e indústrias pedreiras.
As indústrias fabris em sentido diversificado, que agregam,
embalam, empacotam, purificam ou processam as matérias-primas dos produtores
primários, normalmente se consideram parte deste setor, especialmente se a matéria-prima
é inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias. Embora
o tráfego atualmente está um caos, vale a pena produzir alimentos para a subsistência
e comercializar. Segundo a nomenclatura econômica, o "setor primário"
está dividido em seis atividades econômicas:
· Agricultura - Pecuária - Extrativismo vegetal - Caça - Pesca -
Mineração
O setor secundário é o setor da economia que transforma
produtos naturais produzidos pelo setor primário em produtos de consumo, ou em
máquinas industriais (produtos a serem utilizados por outros estabelecimentos
do setor secundário). Geralmente apresenta porcentagens bastante relevantes nas
sociedades desenvolvidas. É nesse setor, que podemos dizer que a matéria-prima
é transformada em um produto manufaturado. A indústria e a construção civil
são, portanto, atividades desse setor. Existe grande utilização do fator
capital.
O setor terciário (no Brasil), também conhecido como setor
serviços, no contexto da economia, envolve a comercialização de produtos em
geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a
terceiros.
Definição
O setor terciário é definido pela exclusão dos dois outros setores.
Os serviços são definidos na literatura econômica convencional como "bens
intangíveis". O setor terciário é o setor da economia que envolve a
prestação de serviços às empresas, bem como aos
consumidores finais. Os serviços podem envolver o transporte,
distribuição e venda de mercadorias do produtor para um consumidor que pode
acontecer no comércio atacadista ou varejista, ou podem envolver a prestação de
um serviço, como o entretenimento. Os produtos podem ser transformados no processo
de prestação de um serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da
indústria de reparação. No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com
as pessoas e de servindo ao consumidor, mais do que a transformação de bens
físicos.
As últimas décadas foram marcadas por importantíssimas conquistas
científicas e fantásticas inovações tecnológicas, que acabaram por provocar
profundas transformações no estilo de vida das pessoas. Diante dessa conjuntura
as empresas, que vendem excelência, trataram de reinventar as suas estruturas.
SETORES
Ao Primeiro Setor, representado pelo Governo, cabe a missão de dar
oportunidades (iguais) para que a população tenha acesso a serviços públicos de
excelente qualidade, como uma das formas de eliminar o perverso abismo que
separa a ilha dos ricos do oceano dos pobres. A política de desenvolvimento
econômico deve privilegiar a geração de empregos e a melhoria da distribuição
de renda, como pré-requisitos para que o país melhore a sua classificação no
ranking mundial do IDH - índice de desenvolvimento humano.
Na iniciativa privada vamos encontrar o Segundo Setor, que tem no
lucro a sua singular motivação.
Estatísticas divulgadas pela imprensa comprovam que o índice de
mortalidade de pequenas empresas tem sido excessivamente elevado. Entre as
causas desses tropeços destacam-se falhas de planejamento e de pesquisas de
mercado, recursos financeiros insuficientes para capital de giro, inexperiência
em gestão empresarial e relacionamento insatisfatório junto à clientela.
Apostar na melhoria contínua do processo é uma das mais inteligentes
estratégias gerenciais.
No Terceiro Setor encontram-se os mais diversos tipos de
instituições sem fins lucrativos e os investimentos em projetos sociais
desenvolvidos pela iniciativa privada. Este setor, que movimenta bilhões de dólares
mundialmente e gera milhões de empregos, tem como objetivo maior tornar a
sociedade mais justa
economicamente e mais igualitária socialmente. A importância do
tema nos leva à uma reflexão sobre o editorial da revista "Falando de
Qualidade" (edição de 04/2004): "Tem como base de sustentação a
ética, que se expressa por meio dos princípios e valores adotados pela
organização, pois não adianta remunerar mal os funcionários, corromper a área
de compras dos clientes, pagar propinas aos fiscais do governo e, de outro lado,
desenvolver programas junto a entidades sociais da comunidade. Esse
comportamento não segue uma linha de coerência entre o discurso e a ação."
O Quarto Setor, sinônimo da economia informal, sobrevive através
de criativos artifícios para fugir das garras do leão do imposto de renda. Com
passaporte multinacional, o setor não tem preconceito, não discrimina e não
provoca exclusão social, profissional, racial, eleitoral, empresarial ou
digital.
RECURSOS:
·
De materiais (adm. De produção);
·
Financeiros (adm. Financeiro);
·
Humanos (adm. De pessoal);
·
Mercadológicos (adm.
Mercadológica);
·
Administrativo (adm. Geral);
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O desenho ou estrutura organizacional decorre da diferenciação de
atividade dentro da empresa. Ou seja, a empresa é dividida em departamento,
áreas no qual cada uma tem suas atividades sendo representada por um
organograma.
Obs. “Aplicar aquilo que conhecemos e buscar aquilo que não
conhecemos.” - Base do Administrador.
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS / SERVIÇOS
Área produtiva é classificada em produção de bens tangíveis e
intangíveis:
1. De consumo
2. Duráveis (geladeira)
3. Semiduráveis (roupas)
4. Perecíveis (alimentos)
5. De produção
6. Equipamentos industriais
7. Bens intangíveis ou serviços
8. Prestadores de serviços
COMPONENTES DOS PRODUTOS / SERVIÇOS
A. Embalagem: madeira, plástico, vidro, etc...
- Tem as funções técnicas sobre o produto;
- Tem as funções logísticas sobre o transporte e armazenagem;
- Tem as funções de comunicação, ou seja, as orientações ao
consumidor;
B. Qualidade: interna e externa
C. Custo: custo de produção, custo de armazenagem/estocagem e
custo de distribuição.
- Custo de produção – direto e indireto:
Direto – materiais (insumos) e mão-de-obra (direta);
Indireto – despesas gerais de produção e despesas de mão-de-obra
indireta;
- Custo de armazenagem / estocagem:
Aluguel de deposito / salário;
Seguro / despesas financeiras;
Máquina / equipamentos de movimentação;
- Custo de distribuição:
Transporte.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS / SERVIÇOS
Estudo e pesquisa, criação, adaptação, melhorias na empresa. Levar
em consideração os seguintes passos para desenvolvimento de novos produtos:
geração da idéia, especificações funcionais, seleção do produto, projeto
preliminar, construção do protótipo, testes, projeto final, introdução e
avaliação.
SISTEMA DE PRODUÇÃO
O sistema produtivo pode ser exemplificado da seguinte forma:
Processo Produtivo;
Almoxarifado Produção;
Entrada de matérias-primas máquinas, mão-de-obra depósito de
Saídas;
Materiais e equipamentos prods acabados;
Fornecedores Clientes;
Produção;
Sob encomenda em lotes contínua, pedido.
O IMPACTO NA TECNOLOGIA E DO CONHECIMENTO
Implementação da informática na empresa com intuito de dinamizar e
otimizar tempo nas informações de dados.
Tecnologia no processo produtivo trazendo otimização de recursos,
buscando maior eficiência na produção como rapidez, qualidade, segurança e
produção.
NAS ÁREAS DO CONHECIMENTO:
- Mão-de-obra não qualificada;
- Mão-de-obra qualificada;
- Mão-de-obra especializada;
EQUIPAMENTO:
- Com tecnologia – intensiva;
- Com média tecnologia;
CAPACIDADE INSTALADA E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Capacidade instalada - é a capacidade máxima que a empresa comporta produzir.
Capacidade de produção - é a capacidade instalada com os recursos: materiais, humanos e
financeiros.
MEDIDAS DE TEMPO:
Homens hora de trabalho;
Carga horária da maquina;
Tempo de atendimento;
LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
_ Proximidade Da Mão-De-Obra;
_ Proximidade Da Matéria-Prima – Fornecedor;
_ Proximidade do mercado consumidor;
_ Facilidade do transporte;
_ Infra-estrutura;
_ Tamanho do local;
_ Incentivos fiscais;
LAYOUT / ARRANJO FÍSICO
É a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais da
melhor maneira, mais adequada ao processo produtivo.
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO
LAYOUT:
- Determinar a quantidade a produzir
- Planejar o todo e depois as partes
- Planejar o ideal e depois o prático
- Seguir a sequência: local – layout global – layout detalhado
- Calcular o número de máquinas
- Selecionar e elaborar o tipo de layout considerando o processo e
as máquinas
- Planejar o edifício
- Desenvolver instrumentos que permitam a clara visualização do
layout
- Utilizar a experiência de todos
- Verificar o layout e avaliar a solução
- “Vender” o layout
- Implantar
- Layout por produto – é a disposição que demonstra as operações
do produto;
Entrada Saída de Matéria-prima
- Layout por processo – é a disposição que demonstra as etapas,
seções de cada processo;
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Tem a finalidade aumentar a eficiência e eficácia da produção.
Planeja, organiza, direciona e controla op. desempenho produtivo.
São quatro as fases de Planejamento e Controle de Produção
(P.C.P.).
- Projeto de Produção:
- Quantidade e características das maquinas e equipamentos;
- Quantidade de pessoal disponível – efetivo das pessoas, cargos e
funções em cada área;
- Volume de estoques e tipos de matéria-prima – inventario de
estoques;
- Métodos e procedimentos de trabalho – cálculos;
- Coleta de informações:
- Movimentação / fluxograma da produção – capacidade produtiva;
- Horário de trabalho – cronograma;
- Volume necessário – estoque (compra, venda, produção p/ alcançar
as metas);
- Tempo padrão / tarefas;
- Planejamento de Produção:
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
- Previsão plano de de vendas produção Nível de Estoque
- Implementação do plano;
- Execução do Plano de execução – emissão de ordens que deverão
ser executadas: (ordem de produção, montagem, serviço, compra);
- Controle de Produção – acompanhar, avaliar e regular as
atividades produtivas; tem a finalidade de correção e prevenção das falhas, avaliando
a produção composta por;
- Estabelecimento de padrões: padrão de quantidade, padrão de
qualidade, padrão de tempo e padrão de custos;
Padrão de quantidade: volume de produção, nível de estoque, nível
de horas trabalhadas.
Padrão de qualidade: controle de qualidade de matérias-primas /
produtos acabados, especificação de produtos.
Padrão de tempo: tempo padrão, tempo médio de estocagem, padrões
de rendimento.
Padrão de custos: ver anterior
- Avaliação e comparação de dados – Benchmarketing (melhor
resultado).
- Manutenção É a técnica utilizada para aumentar e aproveitar
melhor a vida de máquinas e equipamentos. Há dois tipos de manutenção:
preventiva e corretiva.
- A manutenção preventiva estabelece parada periódicas para que
sejam realizadas trocas de peças gastas, apertos, assegurando um funcionamento
perfeito do maquinário ou equipamento.
- Manutenção corretiva – reparos dos defeitos após problemas já
ocorrido.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO:
- Atender a clientela dentro dos prazos e quantidade negociadas;
- Reduzir Custos;
- Fornecer informações sobre o que, quando e quanto comprar de
matérias-primas e insumos;
- Assegurar a plena utilização da capacidade instalada e do
pessoal disponível;
- Aumentar a rapidez de circulação do material, evitando a
formação de estoques intermediários desnecessários, reduzindo assim o prazo de
produção;
- Para planejar melhor a produção é preciso conhecer todos os
fatores que estão no processo produtivo como materiais, pessoas, qualidade
desejada, capacidade de produção dos equipamentos,
prazo de entrega, pedidos existentes e outros. Estabelecer
sequência nas operações, elaborar um programa de produção;
O controle da produção são os registros das atividades exercidas e
comparando o que foi planejado e o realizado.
Produtividade
Significa produzir o máximo possível com as pessoas, máquinas e
materiais com menor recurso possível, podendo ser representado também pela
fórmula:
Produtividade = número de peças produzidas(Valor produzido)
esforço e recurso utilizado p/ produzir(Valor
Consumido)
ESTOQUES
A avaliação de estoques parece ter sido a primeira das aplicações
gerenciais da Contabilidade de Custos é geralmente aceito que os problemas de
avaliação de estoques estão na própria origem da Contabilidade de Custos – foi
para resolvê-las que procedimentos típicos de análise e apuração de custos
começaram a ser desenvolvidos.
CONCEITO DE ESTOQUE
O termo "estoque" designa o "conjunto" dos
itens materiais de propriedade da empresa que:
·
São mantidos para venda futura;
·
Encontra-se em processo de
produção;
·
São correntemente consumidos no
processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.
ATIVOS CONSIDERADOS
ESTOQUES:
·
Mercadorias para comércio ou
produtos acabados (matéria-prima e mercadorias mantidas para venda);
·
Materiais para produção
(materiais comprado com a intenção de incorporá-los ao produto final através do
processo produtivo);
·
Materiais em estoque não
destinados à produção normal, chamados também de indiretos, auxiliares ou não
produtivos (itens fisicamente não incorporados ao produto final, como
ferramentas, material de limpeza e segurança);
·
Produtos em processo de
fabricação ou elaboração (que inclui material direto, mão-de-obra direta e custos
gerais de fabricação) – devem refletir o custo atual dos produtos em processo;
·
Custo das importações em
andamento referente a itens de estoque.
As empresas comerciais – tendo como função a revenda de bens
adquiridos prontos de seus fornecedores- têm avaliação de seus estoques simplificada.
Os estoques limitam-se, em geral, ao estoque de produtos
destinados à comercialização e ao estoque de materiais diversos ou auxiliares
que, referindo-se a itens adquiridos prontos, tem o seu custo disponível nos documentos
de aquisição, restando, apenas para a devida avaliação do estoque, aplicar,
sobre esse custo, o
método de apuração definido na legislação em vigor.
As empresas industriais, por sua vez, transformando
matérias-primas e acoplando componentes para compor o produto final, apresenta,
além dos estoques encontrados nas empresas comerciais, os estoques de matérias
primas para produção e os estoques de produtos em processamento, cujos itens,
uma vez concluídos, são transferidos para o estoque de produtos acabados,
correspondente ao estoque de bens para venda das empresas comerciais.
CLASSIFICAÇÃO E NÍVEIS DE ESTOQUE
A empresa precisa conhecer seus estoques e obter as informações
necessárias p/ saber o estoque ideal para um item. Para que isso ocorra há
necessidade de pelo menos dois itens: fichário de estoque e classificação A, B,C.
- Fichário de Estoque
Banco de dados sobre os materiais, um conjunto de informações
contendo: identificação (nome, número, especificações), controle (lote mínimo,
demanda, preço unitário), rotação (pedido de reposição, recebimento e retiradas
do material), saldo existente (pedido e reserva).
- Classificação A,B, C,
Dividir o estoque em três classes:
Classe A- 15 a 20%- representa 80% valor do estoque.
Classe B- 40%- representa 15% valor do estoque.
Classe C- 40%- representa 05% valor do estoque.
Classificação de estoques mais importantes
Recomenda-se controlar aqueles mais importantes, que consomem um
grande volume de recursos. Para identificar quais os produtos a serem
controlados, subdivide-se em três classes de ítens, A, B e C.
Classe A – os mais importantes, consomem grande volume de
recursos.
Classe B – Corresponde a quantidade média de ítens e com um valor
expressivo.
Classe C – Representam grande quantidade de controle , mas com
pouco volume de recursos.
Níveis de estoque
Deve-se levar em consideração vários aspectos:
- Tempo de reposição: emissão do pedido, preparação do pedido,
transporte
- Estoque Mínimo
- Estoque Máximo
PRINCIPAIS TIPOS DE ESTOQUE
- Matéria prima
- Materiais de expediente e limpeza
- Peças e componentes
- Produtos em processo de elaboração
- Produtos acabados
- Mercadorias
- Ferramentais
- Embalagens
MÉTODOS HABITUAIS DE CODIFICAÇÃO DE ESTOQUE
O objetivo da classificação de materiais é definir uma
catalogação, simplificação, especialização, normatização, padronização e
codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa, para existir
um controle eficiente dos estoques.
No método mais usual, as mercadorias ou produtos são classificados
da seguinte maneira:
1.GRUPO
1.1 SUB GRUPO
1.1.1 ESPECIFICAÇÃO
EX. 1.1.1 CANETA AZUL
GRUPO 1 – MATERIAL DE ESCRITORIO
SUB-GRUPO 1.1 CANETA
ESPECIFICAÇÃO 1.1.1 MARCA/COR
CONTROLE DE ESTOQUE
As informações deverão estar sendo monitoradas para ajudar nas
decisões, nestes controles também deve verificar a rotatividade dos produtos,
para isto é calcular:
ROTATIVIDADE = CONSUMO MÉDIO : ESTOQUE MÉDIO.
Podendo ser diário, semanal, quinzenal, mensal, bimestral, anual
conforme a necessidade da empresa.
OBJETIVO PRINCIPAL DO CUSTEIO DOS ESTOQUE
O maior objetivo do custeio do estoque é a determinação de custos
adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado.
Em adição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que
influenciam as decisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque.
A lista destes fatores, excluindo a definição de lucro, incluiria:
·
Aceitação do método pelas
autoridades do Imposto de Renda;
·
A parte prática da determinação
do custo;
·
Objetividade do método;
·
Utilidade do método para decisões
gerenciais.
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se
incluam no custo dos materiais, além do preço, todos os outros custos
decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações
eventuais recebidas.
O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser
reportado para um determinado período contábil. Permanecendo inalterados outros
fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro
reportado, ou menor será o prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o
lucro reportado, ou maior será o prejuízo.
Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de
aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do
transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o problema de selecionar
o método que se deve adotar para avaliar os estoques.
OS MÉTODOS MAIS COMUNS SÃO:
·
Custo médio;
·
Primeiro a entrar, primeiro a
sair (PEPS);
·
Último a entrar, primeiro a sair
(UEPS).
Custo Médio
Este método, também chamado de método da média ponderada ou média
móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O
método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado
amplamente.
Para ilustrar numericamente, suponha-se que uma empresa, no início
do mês de março, possua um estoque (inicial) de 20 unidades de certa mercadoria
avaliada a R$ 20 cada uma, ou seja, um total de R$ 400 de Estoque Inicial. A
movimentação dessa mesma mercadoria em março é a seguinte:
Data Operação
5/mar. compra de 30 unidades a $ 30 cada
11/mar. Venda de 10 unidades
17/mar. Venda de 20 unidades
23/mar. compra de 30 unidades a $ 35 cada
29/mar. Venda de 10 unidades
SUPONHA AS SEGUINTES
INFORMAÇÕES:
·
As 10 unidades vendidas dia
11/mar. saíram do lote comprado dia 5/mar.;
·
As 20 unidades vendidas dia
17/mar. saíram do estoque inicial;
·
As 20 unidades vendidas dia
29/mar. saíram do lote comprado dia 23/mar.
Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS)
Com base nesse critério, dá-se saída no custo da seguinte maneira:
o primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS). À medida que ocorrem as
vendas, vamos dando baixas no estoque a partir das primeiras compras, o que equivaleria
ao raciocínio de que vendemos/compramos primeiro as primeiras unidades compradas/produzidas,
ou seja, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no
processo de produção o ou a ser vendida.
Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos mais
recentes preços pagos apresentando, dessa forma, uma relação bastante
significativa com o custo de reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o
efeito da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo, as saídas
são confrontadas com os custos
mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais
alguns contadores mostra-se contrários a esse método. Entretanto, não é objeto
do o procedimento em si, e sim o conceito do resultado (lucro).
AS VANTAGENS DO MÉTODO SÃO:
·
Os itens usados são retirados do
estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e sistemática;
·
O resultado obtido espelha o
custo real dos itens específicos usados nas saídas;
·
O movimento estabelecido para os
materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma condição necessária
para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão
sujeitos a deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc. Primeiro a
entrar, primeiro a sair (PEPS).
Último a entrar, primeiro a sair (UEPS)
O UEPS (último a entrar, primeiro a sair) é um método de avaliar
estoque muito discutido. O custo do estoque é determinado como se as unidades
mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras
unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Supõe-se, portanto, que o estoque
final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades.
Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos
tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou produzidos,
e assim, os preços mais recentes). Também permite reduzir os lucros líquidos
relatados por uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas,
poderia prejudicar as operações futuras da empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, porque
são debitados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o
custo total de reposição de todos os itens utilizados.
AS VANTAGENS E DESVANTAGENS
DO MÉTODO UEPS SÃO:
·
É uma forma de se custear os
itens consumidos de maneira sistemática e realista;
·
Nas indústrias sujeitas a
flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros das operações;
·
Em períodos de alta de preços, os
preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais rapidamente às
produções reduzindo o lucro;
·
O argumento mais generalizado em
favor do UEPS é o de que procura determinar se a empresa apurou, ou não,
adequadamente, deus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo
com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época, em que o
UEPS foi introduzido.
Outros Métodos
Custo de mercado na data de entrega para consumo – itens de
estoque padronizados e comercializados em Bolsas de Mercadorias, tais como
algodão, café, trigo cru, etc., são, às vezes, apropriados à produção pelo
preço de cotação na Bolsa na data de entrega para consumo. Este procedimento substitui
o custo de compra pelo custo de reposição e tem a virtude de apropriar os itens
pelo custo corrente, que é, sem dúvida, mais significativo.
Custo de mercado ou reposição – através de um sistema pelo qual os
ganhos ou perdas, na avaliação de estoques, sejam registrados separadamente dos
lucros operacionais, a administração será informada sobre os efeitos da
variação dos preços nos lucros da empresa e sobre o valor de mercado corrente,
útil na área de planejamento e na de tomada de decisão. Um elemento-chave desse
sistema é o valor de mercado (custo de reposição) dos itens de estoque. O
objetivo principal do custo de reposição é determinar o custo de compra atual
de um bem que pode estar no estoque há diversos meses, devendo prevalecer para
fins de determinação inicial do preço de venda.
CONTROLE DE QUALIDADE
Programa do 5 S
De acordo com Vicente Falconi Campos “O 5S é um programa para todas as pessoas da empresa,
do presidente até os operadores. O programa deve ser liberado pela alta
administração da empresa e é baseado em educação, treinamento e prática em
grupo.”
Ferramenta de trabalho com os conceitos de qualidade que inicia
com pequenas atitudes e que tem resultado rápido, fácil de aplicar e tem
aceitação de todos os empregados. Por isto é utilizado em muitas empresas com
muito êxito. Muitas empresas iniciam o processo de qualidade com certificação
da ISO 9000 com a implantação dos 5 sensos:
1) Senso de utilização – Seiri
Descarte dos supérfluos, eliminar todas as coisas que não tem
utilidade, vendendo, jogando fora, doando, etc.
2) Senso de ordenação – Seiton
Organização da empresa – lugar certo para a coisa certa, evita
acidente, rapidez na localização de objetos, é a arrumação de tudo.
3) Senso de Limpeza – Seisou
Ambiente limpo, seguro, sadio para todos
4) Senso de Saúde – Seiketsu
Manter todos empregados com a integridade física e mental, para
isto programas de medicina no trabalho, Cipas.
- Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho. Programas que tem adesão e comprometimento de todos na segurança, dentro
e fora da empresa.
5) Senso de auto-disciplina – Shitsuke
Independência de cada colaborador em realizar os sensos
individualmente, sabendo diferenciar o certo do errado, o justo do injusto, o
companheirismo, a criatividade em participar e ajudar a empresa conseguir seus objetivos.
Programas de melhorias da qualidade: Motivação; Treinamento; Melhorias / métodos; Aplicações de técnicas;
C.C.Q. (Circulo de Controle de Qualidade): Pequeno grupo p/ estudar, desenvolver e aplicar as normas;
Programa Zero Defeito: Envolvimento;
Reuniões; Atualizar os colaboradores (empregados); Detectar /analisar;
Técnicas de C.Q. (Controle de Qualidade): Estatísticas;
Tipos de C.Q. (Controle de Qualidade): 100%; Amostra;
O controle de qualidade
Todo consumidor, ao adquirir o seu produto ou serviço, deseja duas
coisas:
- Qualidade do produto/serviço - satisfaça as suas expectativas
quanto a durabilidade, eficiência.
- Preço - seja o menor possível.
O controle de qualidade facilita você prever e eliminar os
defeitos. Tem como benefício: aumento do prestígio de sua empresa no mercado,
redução de seus custos de retrabalho (fabricar outro) e reprodução da devolução
de peças com defeito.
De acordo com Antônio Robles Jr “As premissas estratégicas para a utilização
plena do Sistema de Custos da Qualidade são três:
1. Para cada falha, sempre haverá uma causa;
2. As causas são evitáveis;
3. A prevenção sempre é mais barata”.