domingo, 7 de abril de 2013

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS





Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos
GESTÃO DE OPERAÇÕES PLANEJAMENTO E CONTROLE
Melhoramento
O mercado exige produtos e serviços entregues de acordo com o tempo, a qualidade e a quantidade especificados. A operação fornece a entrega coordenada de produtos e serviços da cadeia de suprimentos.
Gerentes de operação devem superar sua visão tradicional internalizada para ultrapassar os muros da empresa e se dedicar à Gestão da Cadeia de Suprimentos.

QUESTÕES CHAVES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS:

– Que é a gestão da cadeia de suprimentos, e suas atividades relacionadas?
– Como pode o relacionamento entre operações em uma cadeia de suprimentos afetar a forma com ela funciona?
– Os objetivos da cadeia de suprimentos devem ser diferentes em diferentes circunstâncias?
– Como a cadeias de suprimento se comporta na prática?

O QUE É GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?

A gestão da cadeia de suprimentos é a gestão da interconexão das empresas que se relacionam entre si por meio de ligações a montante e a jusante entre os diferentes processos.

OBJETIVOS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS:

– Foco na satisfação efetiva dos consumidores finais
– Foco na gestão objetiva da cadeia
– Percepção do consumidor final mostrado na árvore de decisão da figura

OBJETIVOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS:

– Qualidade
– Rapidez

O QUE É GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?

– Pontualidade
– Flexibilidade
– Custo

ATIVIDADES COMPONENTES DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.

Gestão da cadeia de suprimentos: é um conceito desenvolvido com uma abrangência maior e com um enfoque holístico, que gerencia além das fronteiras da empresa.
Gestão de compras e suprimentos: designa a função que lida com a interface da unidade produtiva e seus mercados fornecedores.
Gestão da distribuição física: é um termo bem aceito na gestão da operação de fornecimento aos clientes imediatos.
Logística: é uma extensão da gestão da distribuição física e normalmente
refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações a partir de uma
empresa até os clientes finais.
Gestão de materiais: refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações através da cadeia de suprimentos imediata. Inclui as funções de compras, gestão de estoques, gestão de armazenagem, planejamento e controle da produção e gestão da distribuição física.

UNIDADE PRODUTIVA

FORNECEDORES DE PRIMEIRA CAMADA CLIENTES DE PRIMEIRA CAMADA:

  ·        Gestão de compras e suprimentos;
  ·        Gestão da distribuição física;
  ·        Gestão de materiais;
  ·        Gestão da cadeia de suprimentos;
  ·        Logística.
Lado do fornecimento Lado da demanda
COMPRAS E DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES.

ATIVIDADES DE COMPRAS:

– Compras de equipamentos de produção;
– Compras de insumos de produção;
– Compras gerais.

AS ATIVIDADES DE COMPRAS INCLUEM:

A preparação de solicitações formais de cotações de fornecedores, avaliação de fornecedores, emissão de pedidos de compra formais e o monitoramento de entrega:

  ·        Fornecedores preparam cotações;
  ·        Prepara solicitações de cotações;
  ·        Requisições de produtos e serviços;
  ·        Seleciona o fornecedor preferencial.

AS ATIVIDADES DE COMPRAS:

  ·        Prepara pedidos de compra;
  ·        Produz produtos e serviços;
  ·        Recebe os produtos e serviços;
  ·        Pedido;
  ·        Entrega produtos e serviços;
  ·        Discute com o requisitante;
  ·        Abastece a produção.

A INFORMA DA FUNÇÃO DE COMPRAS INFLUÊNCIA NO CUSTO DE MATERIAIS:

Materiais 60%;
Mão de obra e indiretos 30%;
 Lucro 30%;


Materiais 70%;
Mão de obra e indiretos 20%;
 Lucro 35%;


Materiais 80%;
Mão de obra e indiretos 10%;
 Lucro 40%;


Redução de 5% nos custos com material gera aumento de lucro.

FORNECEDORES ÚNICO VANTAGENS:

•Qualidade potencialmente melhor devido a maiores devido a integração de sistemas de Qualidade;
•Relações mais fortes e mais duráveis;
•Maior dependência favorece maior comprometimento e esforço;
• Melhor comunicação;
•Cooperação mais fácil no desenvolvimento de novos produtos e Serviços;
• Mais economia de escala;
• Maior confidencialidade.

FORNECEDORES MÚLTIPLOS VANTAGENS:

• Comprador pode forçar preço para baixo através da competição dos fornecedores;
• Possibilidade de mudar de fornecedor caso ocorram falhas no fornecimento;
• Várias fontes de conhecimento e especialização disponíveis.

FORNECEDORES ÚNICO DESVANTAGENS:

• Maior vulnerabilidade a problemas caso ocorram falhas no fornecimento;
• Fornecedor individual mais afetado por flutuações no volume de demanda;
• Fornecedor pode forçar preço para cima caso não haja alternativa de fornecimento.

FORNECEDORES MULTIPLOS DESVANTAGENS:

•Dificuldade de encorajar o comprometimento do fornecedor;
•Mais difícil desenvolver sistemas de garantia da qualidade eficazes;
•Maior esforço requerido para comunicação;
•Fornecedores tendem a investir menos em novos processos;
•Maior dificuldade de obter economia de escala.
Desvantagens
COMPRA, INTERNET E E-PROCUREMENT:

• e-procurement;
• Mercado eletrônico;
• Compra global;
• Redução de barreiras alfandegárias;
• Melhor infra-estrutura de transporte;
• Concorrência mundial mais acirrada;
• Compra global e responsabilidade social.

GESTÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA.

Do lado da demanda da empresa , produtos e serviços devem ser transportados fisicamente até os clientes. O termo logística é a gestão da distribuição física que vai além do consumidor imediato.

GESTÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA.

• Gestão de materiais:
– Inclui as funções de compras, acompanhamento, gestão de estoques, gestão de armazenagem, planejamento e controle da produção e distribuição física.

• Merchandising:
– Cabe ao profissional de merchandising: organizar as vendas para os clientes de varejo, estabelecer o arranjo físico da loja, e gerir os estoques e as compras.
– É muito comum no varejo de moda e alimentação.

TIPOS DE RELACIONAMENTO EM CADEIAS DE SUPRIMENTO:

• Relacionamento: negócio-fornecedor;
• Relacionamento: negócio-negócio;
• Relacionamentos tradicionais de fornecimento de mercado – Operações virtuais;
• Relacionamento de fornecimento em parceria.

COMPORTAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.

• Pode ser definida como “a gestão da cadeia completa de suprimento de matérias-primas, manufatura, montagem e distribuição ao consumidor final.

POLÍTICA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS:

Focalizar na satisfação dos consumidores Formular e implementar estratégias baseadas na obtenção e retenção de clientes finais. Gerenciar a cadeia de maneira eficaz e eficiente.

A DINÂMICA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS.

• Efeito Forester: é a amplificação dos efeitos das alterações da demanda em unidades produtivas mais a montante da cadeia de suprimentos.

MELHORIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS.

• Informações compartilhadas;
• Alinhamento de canal – Permite que um fornecedor a montante gerencie o estoque de fornecedor a montante;
• Eficiência operacional.

Mudanças na programação causam impacto no mercado mais rápido. Previsões são feitas mais perto do tempo da demanda, os defeitos são detectados mais rápido.
Novos produtos comercializados mais rápidos, responde melhor a mudanças no mercado. Portanto, previsões aprimoradas, mais fácil melhorar a qualidade e menos vendas perdidas, com isso, risco de obsolescência reduzido.
Compressão do tempo da cadeia de suprimento, eficiência operacional. Portanto, necessidade menor de estoques de segurança, receitas maximizadas estoques. Reduzindo custos de manutenção, reduzindo custos de desperdícios e receitas maximizadas, menos descontos em liquidações. Com isso, lucratividade melhorada.

CONCEITO DE SUPRIMENTO ENXUTO.

SELEÇÃO DOS FORNECEDORES:

  ·        Operação global/presença local;
  ·        Dependência de alianças;
  ·        Valor agregado pela tecnologia de produto;
  ·        Envolvimento de fornecedores desde o início;
  ·        Análise de valor em conjunto;
  ·        Fornecimento de fonte única;
  ·        Fornecedor criador de valor.

FATOR CARACTERÍSTICAS DO SUPRIMENTO ENXUTO:

  ·        Troca de informações;
  ·        Gestão de capacidade;
  ·        Prática de entrega;
  ·        Política de preços;
  ·        Atitude em relação à qualidade;
  ·        Discussão de custos volumes;
  ·        Informações técnicas e comerciais;
  ·        Intercambio eletrônico de dados EDI;
  ·        Discussão sobre investimentos estratégicos;
  ·        Capacidade sincronizada;
  ·        Flexibilidade para lidar com flutuações;
  ·        JIT com KANBAN;
  ·        JIT local, a longa distância e internacional;
  ·        Esforço conjunto para redução de custos;
  ·        Sem inspeção de recebimento;
  ·        Acordo mútuo quanto as metas de qualidade.