sexta-feira, 8 de março de 2013

ÉTICA&FINANÇAS.





A ÉTICA E O ADMINISTRADOR FINANCEIRO

A origem da palavra ética e do seu significado “do Latim ethica”. E também, sobre as relações básicas do capitalismo, ética, governança corporativa, controladoria, e o papel que o administrador financeiro tem sobre tudo isso.
A definição da ética tem por base o Capitalismo e a confiança entre as pessoas nos contratos comerciais.  A ética possibilita um aumento na margem dos lucros, uma vez que não existe perda dos consumidores decorrente de desentendimento ocorridos por falta dela.
A cada dia, percebe-se que as pessoas buscam ganhos maiores, o que faz com que as empresas busquem ajustar seus salários baseando-se nos resultados por eles fornecidos.
O administrador financeiro deve estar sempre atento ao surgimento de novas oportunidades, para que possa tomar decisões, organizar, investir no marketing aumentando e adequando sua produção e principalmente, valorizar seus funcionários.
A ética não se restringe a imposição do que se deve fazer em uma empresa, mas sim, em proporcionar aos acionistas uma maior proteção acerca de seus interesses, das possíveis fraudes contábeis que podem ocorrer, tornando seus produtos mais baratos.
Dessa forma, a importância do administrador financeiro é muito grande, bem como sua responsabilidade, uma vez que cabe a ele a tomada de decisões, a estruturação financeira contábil, o investimento no marketing e nos recursos humanos.
Quando se usa as ferramentas gerenciais não priorizando os lucros, o administrador estará possibilitando um crescimento econômico, bem como contribuindo de forma significativa para a redução das desigualdades sociais, uma vez que o pagamento dos impostos realizados pela empresa se destinam a benfeitorias em prol da comunidade.

OS OBJETIVOS DO ADMINISTRADOR PODEM SER ASSIM DESCRITOS:
-      Maximizar os lucros da empresa;
-      Maximizar os lucros dos acionistas;
-      Preservar os interesses dos staleholders.

EM SE TRATANDO DAS DECISÕES FINANCEIRAS, ELAS PODEM SER:
-      Decisões de curto prazo (gestão de capital de giro).
-      Decisões de longo prazo (geração de valor);
-      Planejamento, organização e controle;
-      Decisões de financiamentos (captação de recursos, passivo e patrimônio líquido);
-      Decisões de investimento (aplicação de valores, levantamento de ativos).

JÁ AS DECISÕES DE INVESTIMENTO SE DESTINAM A:
-      Origens das propostas de investimento;
-      Relevância dos fluxos de caixa nas decisões;
-      Fluxos de caixa incrementais;
-      Impostos das despesas financeiras e amortização de dividas no fluxo de caixas;
-      Influência da inflação nas decisões de investimento;
-      Critérios de avaliação econômica de investimento.

A ÁREA FINANCEIRA SE ENCONTRA ESTRUTURADA EM:
-      Área de tesouraria – responsável pelo orçamento do capital, gerenciamento de caixa, relacionamento com bancos comerciais, relações de investidores, análise e       planejamento tributário, entre outros.
-      Área de controladoria – responsável pelos custos, relatórios fiscais, sistemas de informação, auditorias internas, entre outros.
Enfocado a composição do patrimônio empresarial, ou seja, seus ativos e passivos, balanço patrimonial e o patrimônio liquido. Com isso, percebeu-se que a importância da área financeira para o andamento de uma empresa, pois ela é a ramificação de todas as outras áreas.

ALGUMAS ATUAÇÕES CONTÁBEIS, COMO:
-      DRE:  Demonstração de resultado de exercício;
-      DMPL:  Demonstrações de mutações do patrimônio liquido.
-      DOAR:  Demonstrações de origens e aplicações de resultados.
Mas com tudo isso, é preciso perceber que os elementos contábeis devem ser de conhecimento de  todos que trabalham nesta área, mas que o uso das informações deve acontecer de forma precisa e clara.
Foi mostrado as diferenças existentes entre os graus de alavancagem, as características dos ativos, o ciclo operacional e os indicadores de liquidez, bem como o caso ENRON, onde a falha da controladoria passou a manipular alguns números.
O caso ENRON foi comentado pelo fato das empresas se verem obrigadas a rever suas regras, à prestarem simultânea de serviços de auditoria e controladoria que se mostraram inviáveis.
O que aconteceu com a ENRON provocou a quebra da empresa, uma vez que a falha contábil ocorrida não foi isolada, e sim generalizada. Isso não teria acontecido se o conselho tivesse fiscalizado a diretoria da empresa, já que foram eles os principais responsáveis pelo rombo.
A partir desse escândalo, a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) passou a enfocar mais as modalidades de fraude ou manipulação, visando criar condições de demanda, estimulando a formação de poupança e assegurando o funcionamento eficiente das bolsas de valores e de balcão.

A CVM POSSUI VÁRIAS FUNÇÕES, DENTRE ELAS:
-      Fiscalizar;
-      Registrar;
-      Regulamentar;
-      Consultar;
-      Formentar.

OS MERCADOS QUE A ACOMPANHAM SÃO:
-      Mercado Secundário de ações;
-      Mercados de liquidação futura;
-      Mercado futuro de índices de ações.

O ACOMPANHAMENTO DE MERCADO VISA:
-      Verificar diariamente o noticiário;
-      Acompanhar os pregões on-line;
-      Acompanhar e preparar análises sobre casos com indícios de irregularidade – off-line.

ENTÃO:
Sem a ética não há capitalismo. Ela se encontra presente não só nas empresas, mas em todos os setores humanos.
Uma má administração ou uma gestão criativa pode manipular os números, causando fraudes, que muitas vezes não podem ser solucionadas e conduzem as empresas à falência.
Atualmente, os cidadãos, sobretudo os administradores, devem avaliar e saber posicionar-se mediante os obstáculos e as situações que surgem para que possam ajudar e não contribuir para o mau funcionamento da empresa em que atuam.
A ética deve ser primordial para que a governança corporativa atua de forma precisa. Deve-se entender que o mercado mudou e continua mudando muito e sua exigência é cada vez maior por profissionais éticos.

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